segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Gavião-pombo-pequeno


Gavião-pombo-pequeno

Gavião-pombo-pequeno


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Vigors, 1824
Espécie: L. lacernulatus
Nome Científico
Leucopternis lacernulatus
(Temminck, 1827)
Nome em Inglês
White-necked Hawk
**Ameaçado de extinção**

O gavião-pombo-pequeno é uma ave falconiforme da família Accipitridae.

Antes possuía o nome científico de Leucopternis lacernulata. Também conhecido como gavião-pomba.

Características

Possui a cabeça e partes inferiores do corpo de cor branco-puro, em vôo pode ser confundido com pombos, o dorso é anegrado. As asas têm desenho negro na face ventral, sendo também negra na face dorsal. Cauda curta e branca, com base estreita e faixa anteapical negra. Por causa da cor branco-puro a espécie destaca-se à distância. Possui 43 a 52cm de comprimento, envergadura 96cm, asa 295mm, cauda 157mm, bico 23mm e tarso 85mm.


gavião-pombo-pequeno adulto

gavião-pombo-pequeno jovem

Alimentação

Alimenta-se de aranhas, pequenas cobras, roedores, pequenos mamíferos, lagartixas, insetos, aves e mocós. Forrageia animais espantados no solo por formigas-de-correição e por bandos de macacos ou quatis que servem de “batedores”.


gavião-pombo-pequeno se alimentando

Reprodução

Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores.


Casal de gavião-pombo-pequeno

Hábitos

Habita florestas na vertente atlântica, pode ser observado empoleirado na orla da mata ou sobrevoando a pouca altura as florestas da Serra do Mar.


Habitat de gavião-pombo-pequeno

Distribuição Geográfica

Ocorre na Floresta Atlântica do Brasil Oriental até Santa Catarina. Também em Alagoas, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. No Paraná é considerada espécie rara com pouquíssimos registros, todos eles na floresta atlântica, onde parece preferir as regiões primitivas.


Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

  • Zorzin, G., C.E.A. Carvalho, E.P.M. Carvalho Filho & M. Canuto. 2006. Novos registros de Falconiformes raros e ameaçados para o estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ornitologia 14 (4): 417-421 - disponível emhttp://www.sosfalconiformes.com.br/publicacoes.htm Acesso em 11 Ago. 2009.

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Príncipe ou Verão


Pernilongo da costa negra



terça-feira, 20 de julho de 2010

Gavião-carijó

Gavião-carijó

O gavião-carijó (Rupornis magnirostris) é um gavião da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil. É a espécie predominante no Brasil. É o terror dos galinheiros. Também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, gavião-pega-pinto, inajé, indaié e pega-pinto.

Como toda ave de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.


Classificação Científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Vigors, 1824
Espécie: R. magnirostris
Nome Científico
Rupornis magnirostris
(Gmelin, 1788)
Nome em Inglês
Roadside Hawk

Características

Há grande diferença entre os adultos e os imaturos, sendo que os últimos podem ser confundidos com vários outros gaviões, pois apresentam a coloração marrom-carijó. Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada, a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinzas a medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso, a barriga e as pernas são brancas e finamente barradas com listras ferrugíneas. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda. Quando em vôo suas asas são largas e de comprimento médio. A coloração básica da parte inferior das asas é o bege estriado com finas listras escuras.


gavião-carijó adulto

gavião-carijó jovem

Alimentação

Sua ampla distribuição geográfica também se reflete nos seus hábitos alimentares generalistas, pois consome desde insetos até aves e lagartos. Procura os abrigos diurnos de morcegos para atacá-los enquanto dormem. Ataca ninhos de outras aves e por isso é ferozmente perseguido por suiriris, bem-te-vis e tesourinhas.


gavião-carijó se alimentando

Reprodução

O gavião-carijó vive em casais que constroem um ninho de gravetos revestido por folhas com cerca de meio metro de diâmetro, geralmente no topo de uma árvore grande. As fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos em vez de apenas o esquerdo como nas outras aves. A postura de em média 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de uma mesma postura. Quando está reproduzindo pode tornar-se agressivo, atacando até mesmo seres humanos que se aproximem de seu ninho.


Casal de gavião-carijó

Ninho de gavião-carijó

Ovo de gavião-carijó

Hábitos

Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto.

Distribuição Geográfica

Ocorrem também do México à Argentina e em todo o Brasil. É uma das espécies mais comuns de nosso país, ocorre em todos os estados, habitando os mais variados ambientes: campos, bordas de mata, áreas urbanas, etc., sendo mais raro em áreas densamente florestadas.
Nas últimas décadas este gavião passou a se tornar mais comum nos centros urbanos, se adaptando com sucesso a este ambiente, pois nas cidades a oferta de presas é maior e os seus predadores naturais (outras aves de rapina maiores) são escassos.


Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

  • Guia Interativo de Aves Urbanas. Acesso em 6 fev 2009.
  • Marini, M.Â., Aguilar, T. M., Andrade, R. D., Leite, L. O., Anciães, M., Carvalho, C. E. A., Duca, C., Maldonado-Coelho, M., Sebaio, F. & Gonçalves, J. F. 2007. Biologia da nidificação de aves do sudeste de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia 15:1-10. S.O.S. Falconiformes

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